quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Violência e pressão política fazem Brasil cair no ranking de liberdade de imprensa

(Estadão.com) País é superado por Argentina e Peru; entidade atribui queda a violência e pressões políticas.
O Brasil caiu nove posições no Ranking de Liberdade de Imprensa Mundial de 2013 e agora ocupa a 108ª colocação entre 179 nações. Na lista do ano passado, o país já havia caído 41 posições em relação a 2011.
Segundo a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteira, que atua na defesa da liberdade de imprensa em todo o mundo, ''o cenário da mídia brasileira enfrenta graves distorções''.
''Fortemente dependente de autoridades políticas no nível estadual, a mídia regional está exposta a ataques, violência física contra seus profissionais e censura provocada por ordens judiciais, que também atingem a blogosfera'', afirma o texto do relatório.
Esses problemas, segundo o documento, ''foram exacerbados por atos de violência durante a campanha municipal de outubro de 2012''.
Em uma escala de 0 a 100, em que 0 representa total respeito à liberdade de imprensa e 100, o oposto, o Brasil fez 32,75 pontos.
De acordo com a Repórteres Sem Fronteira, os critérios para elaborar o ranking incluem avaliações sobre pluralismo, independência da mídia, ambiente de trabalho e autocensura, legislação, transparência e infraestrutura.
América Latina
Na América Latina e no Caribe, as nações que melhor figuram na relação são a Jamaica, na 13ª posição (um avanço de três posições), e a Costa Rica, que está em 18º lugar (e subiu uma posição).
Entre os sul-americanos, o país que melhor figurou no ranking foi o Uruguai, que ocupou o 27º lugar e cresceu cinco colocações.
No continente americano, o Brasil ficou atrás ainda de Suriname (31º), Estados Unidos (32º), El Salvador (38º), Trinidad e Tobago (44º), Haiti (49º), Argentina (54º), Chile (60º), Nicarágua (78º), República Dominicana (80º), Paraguai (90º), Guatemala (95º) e Peru (105º).
O Peru subiu dez posições e passou à frente do Brasil no ranking. Mas a liberdade de imprensa no país está à frente de outras nações da região, como Bolívia (109º), Venezuela (117º) e Equador, que caiu 15 colocações e agora está em 119º.
Com um total de seis jornalistas mortos no ano passado, o México manteve o status de país mais perigoso para jornalistas nas Américas e teve uma das piores colocações da região (153ª). O pior desempenho do continente americano foi o de Cuba (171º), considerada também um dos dez países da lista com o pior índice de liberdade de imprensa.
Perigo
Entre os países considerados mais perigosos para a atividade jornalística figuram a Somália (175º), seguida do México e do Paquistão (159º).
A nação classificada como a mais perigosa para jornalistas foi a Síria (176º). Outros países do Oriente Médio sacudidos pela onda de protestos populares conhecida como Primavera Árabe também figuram em posições baixas na lista.
Tunísia, Egito e Tunísia, que promoveram a derrubada de regimes autocráticos, ocupam respectivamente a 138ª, a 158ª e a 131ª colocações. Outras nações do Oriente Médio também aparecem entre as mais baixas colocações, como Omã (141º) e Iêmen (169º).
O relatório afirma que ''alguns dos novos governos levados ao poder pelos protestos se voltaram contra jornalistas e blogueiros que cobriram as manifestações desses movimentos e suas aspirações por mais liberdade''.
Topo e base
Os mesmos três países que lideraram o ranking no ano passado novamente ocupam o topo da lista na relação deste ano.
Na primeira posição, a Finlândia voltou a ser classificada como o país que mais respeita a liberdade de imprensa, seguida, respectivamente, da Holanda e da Noruega.
Segundo a Repórteres sem Fronteira, apesar de serem seguidos diferentes critérios, que vão da legislação dos diferentes países até atos de violência praticados contra jornalistas, há um padrão recorrente tanto nas primeiras como nas últimas colocações.
''Países democráticos ocupam o topo da relação, enquanto países ditatoriais ocupam as últimas três posições. Novamente, são os mesmos três do ano passado, Turcomenistão (177º), Coreia do Norte (178º) e Eritréia (179º)'', afirma o documento.
Além destas três, nas últimas colocações figuram ainda Cuba , Vietnã (172º), China (173º), Irã (174º) e Somália.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MP Mulheres: Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares...

MP Mulheres: Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares...: (BBC Brasil)  Milhares de pessoas participaram de manifestações pacíficas neste sábado em diversas cidades da Índia para para exigir do go...

Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares protestam na Índia por maior proteção às mulheres


(BBC Brasil) Milhares de pessoas participaram de manifestações pacíficas neste sábado em diversas cidades da Índia para para exigir do governo maior proteção para mulheres.
Os protestos ocorrem após a morte de uma jovem que estava internada em um hospital após ser vítima de um estupro coletivo em um ônibus em Nova Déli.
A mulher, uma estudante de medicina de 23 anos que não foi identificada, morreu neste sábado em Cingapura. Ela estava internada desde 16 de dezembro, quando ocorreu o ataque.
Protestos, caminhadas e vigílias noturnas ocorreram em diversas localidades, entre elas Nova Déli, Calcutá, Mumbai e Bangalore.
Segundo o correspondente da BBC Sanjoy Majumder, as manifestações deixaram de se referir apenas ao caso da estudante, passando a questionar como país trata as mulheres de forma geral.
Em Nova Déli, mais de 4.000 pessoas se reuniram no observatório Jantar Mantar para se manifestar.
De acordo com Majumder, a área é uma das únicas onde é permitido protestar na cidade.
Na região central de Nova Déli, reuniões de mais de cinco pessoas foram proibidas. A medida foi uma reação das autoridades a uma onda de protestos de rua violentos - deflagrados pelo estupro coletivo da estudante.
A segurança também foi reforçada nas proximidades de prédios públicos e tropas de controle de multidões ficaram de prontidão na cidade.
Mesmo assim, milhares de manifestantes fizeram uma marcha silenciosa pela cidade.
Um dos manifestantes, Poonam Kaushik, atribuiu o ataque à "ineficiência do governo em garantir a segurança das mulheres em Nova Déli". Ele disse ainda que a morte da estudante deve gerar "ainda mais ódio".
Uma faixa levada por manifestantes dizia aos políticos: "não queremos suas condolências. Não queremos seus sentimentos falsos! Exigimos ação imediata por leis mais duras contra agressões sexuais".
Uma ministra do governo, Sheila Dikshit, descreveu o episódio como "um momento verhgonhoso" para o país. Ela tentou falar com os manifestantes, mas foi vaiada.
Também houve reações negativas na mídia local. Em um editorial, o jornal Times of Indiapediu mudanças amplas na sociedade e lembrou que a violência contra mulheres ocorre tanto nas ruas como em suas próprias casas.
Agressões
Manifestações pacíficas se espalham por Calcutá, Nova Déli, Bangalore e Mumbai
A equipe do Hospital Mount Elizabeth, em Cingapura, onde a jovem estava internada, disse que ela ''faleceu em paz'', neste sábado, tendo sua família a seu lado.
Seu quadro era extremamente delicado. Ela sofreu uma parada cardíaca, uma infecção no pulmão e no abdômen, além de dano cerebral.
Após ir ao cinema, a jovem havia pego um ônibus com um amigo para chegar à região de Dwarka, no sudoeste de Nova Déli.
Dentro do ônibus foi violentada durante uma hora por diversos homens. Depois, ela e o amigo foram espancados com barras de ferro e lançados para fora do ônibus nus e com o veículo em movimento.
Seis homens presos sob suspeita de participação no crime são agora acusados de homicídio.
Desde a agressão no ônibus, autoridades do país têm feito anúncios sobre medidas destinadas a tornar Nova Déli mais segura para mulheres.
Elas incluem a intensificação de patrulhas policiais durante a noite, inspeções em ônibus e a proibição de que esses veículos circulem com janelas pintadas ou cobertas por cortinas.
O governo disse ainda que publicará na internet os nomes, fotos e endereços de condenados por estupro.
As autoridades criaram ainda dois comitês. Um deles acelerará julgamentos de casos de violência sexual contra mulheres. O outro investigará as falhas que possibilitaram o estupro coletivo do dia 16.
A imposição da pena de prisão perpétua para estupradores chegou a ser proposta pelo governo, mas os manifestantes estão exigindo a pena capital.

MP Mulheres: MP Mulheres: O que é Violência Contra à Mulher ?

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