quarta-feira, 14 de setembro de 2011

MP Mulheres: Busca da brasileira de conciliar profissão e famíl...

MP Mulheres: Busca da brasileira de conciliar profissão e famíl...: ( Folha de S.Paulo) Em sua coluna semanal no jornal Folha de S.Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) escreve sobre a mulher que tem a fam...

Busca da brasileira de conciliar profissão e família é missão impossível, escreve Marta Suplicy

(Folha de S.Paulo) Em sua coluna semanal no jornal Folha de S.Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) escreve sobre a mulher que tem a família como prioridade e, ao mesmo tempo, quer melhorar de vida, progredir, estudar, embelezar-se, consumir. "A brasileira tenta conciliar profissão e família numa missão impossível no mundo do trabalho e competitividade atual", afirma. Leia trechos abaixo:

"As mulheres são 99 milhões de pessoas no país. A renda daquelas que pertencem à classe C, cujas famílias recebem entre R$ 1.635 e R$ 5.450, equivale a 47% do total da renda da mulher brasileira."

"Essa mulher tem iniciativa, mais escolaridade do que o homem e, a partir dos 16 anos, cartão de crédito. Ela controla as despesas domésticas desde os gastos com roupas masculinas aos eletrônicos e automóvel, valoriza a família e 71% delas priorizam a educação dos filhos e a delas."

"O emprego formal fez a renda feminina saltar 68% entre 2002 e 2011, enquanto a masculina cresceu 43%. Os salários ainda são 30% menores. O desafio e o sonho continuam."

"Ela quer emprego, com chance de progredir e com a menor interferência possível na sua família. Vai ser complicado. Se você está o dia todo fora, a comida, a limpeza e o cansaço não serão iguais aos de quem fica em casa."

MP Mulheres: Renda cresce mais entre as mulheres, em especial a...

MP Mulheres: Renda cresce mais entre as mulheres, em especial a...: (O Globo) Em 5 anos, rendimento da mulher subiu 30,8%, enquanto o dos homens avançou 22,7%. Na classe C, a renda das mulheres subiu 48,7%. ...

Renda cresce mais entre as mulheres, em especial as da classe C

Reforma política para promover a igualdade, por Carmen Silva

(Carta Maior) Artigo de Carmen Silva, educadora representante do SOS Corpo - Instituto feminista para a Democracia e a Articulação de Mulheres Brasileiras na Plataforma dos Movimentos Sociais por Reforma do Sistema Político, destaca a importância de a sociedade pressionar o Congresso Nacional para ampliar a pauta sobre a reforma política, que tem tratado apenas da organização dos partidos e do processo eleitoral.     
Carmen Silva enfatiza a campanha de assinaturas liderada pelo Projeto de Iniciativa Popular por novas regras para plebiscitos e referendos, para o financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais, para eleição com voto em lista fechada composta com alternância de sexo, e pelo fim das coligações partidárias de ocasião, construídas para fins eleitorais e sem compromissos programáticos. Leia trechos do artigo:
"A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político congrega diversas organizações da sociedade civil que lutam pelo aprofundamento da democracia brasileira considerando também a democratização da comunicação, do poder Judiciário, e dos instrumentos de democracia direta, participativa e representativa."

"No momento, por exemplo, está em questão uma reforma do sistema eleitoral, com possibilidades de impactar nas eleições de 2012. Ao mesmo tempo, está em discussão a regulação da Internet e, no Judiciário, a vigência da ‘lei da ficha limpa’, uma grande conquista do Movimento Contra Corrupção Eleitoral e da Plataforma (MCCE)."

"Em função desse contexto, essas duas articulações estão lançando a Proposta de Iniciativa Popular pela Reforma Política. Com essa Iniciativa, buscam promover debates na sociedade e coletar milhares de assinaturas para levar ao Congresso um projeto de lei voltado para fortalecer a democracia direta e alterar o sistema eleitoral. A ideia central é criar novas condições legais para favorecer a representatividade, a transparência e a ética na política."

Listas fechadas"Hoje, no Brasil, as mulheres são a maioria da população e são menos de 10% no Congresso Nacional. Para mudar esta situação, só mudando as regras do jogo. Por isso, a Iniciativa Popular defende que a lista seja fechada em encontro partidário e composta com a alternância de sexo, seguidamente um homem e uma mulher, e incluindo grupos que são minoria na representação política atual, como o povo negro, indígena, entre outros. Medidas semelhantes já foram adotadas em vários países e têm contribuído para democratização do parlamento."

MP Mulheres: Maioria dos miseráveis é negra, diz IBGE

MP Mulheres: Maioria dos miseráveis é negra, diz IBGE: (O Estado de S. Paulo) A maior parte dos 4,8 milhões que vivem em extrema miséria é de negros e crianças de até 14 anos de acordo com Censo...

Maioria dos miseráveis é negra, diz IBGE

(O Estado de S. Paulo) A maior parte dos 4,8 milhões que vivem em extrema miséria é de negros e crianças de até 14 anos de acordo com Censo do IBGE. Há uma grande diferença entre os miseráveis sem renda que vivem em áreas rurais ou de maioria indígena e aqueles que estão nos grandes centros urbanos e podem se integrar ao mercado de trabalho.

As maiores proporções de miseráveis sem renda própria estão concentradas em municípios do Maranhão e da região Norte, nos quais há numerosa população indígena.

perfilmiseraveis_ae_estadosp10092011Os números do Censo do IBGE mostram que, em Roraima, estado que detém a maior proporção de indígenas, 9% da população total é formada por pessoas que vivem em extrema pobreza e não dispõem de renda própria. No Maranhão, estado mais pobre do Brasil, 6,7% da população - um contingente de 438 mil pessoas - vive nessas condições.
"A população sem renda que está em áreas de população indígena e de maioria rural vive fora do circuito mercantil, está em outro sistema de produção. Nessas áreas o nível de monetarização é baixo e é preciso pensar alternativas para as pessoas sem renda, porque não basta conseguir um posto de trabalho. Elas trabalham muito, mas com produtividade baixa", argumenta a professora Lena Lavinas, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista no estudo da pobreza.
"Dentro da estratégia do Programa Brasil sem Miséria, no casos dos índios e dos quilombolas, é preciso pensar, além do benefício monetário, em acesso a saúde, a educação e também a terra, afirma o antropólogo Spensy Pimentel, do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo da Universidade de São Paulo (USP).
Lena Lavinas destaca que há uma grande diferença entre os miseráveis sem renda que vivem em áreas de maioria indígena e de extrema pobreza rural e aqueles que estão nas grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, e podem se integrar ao mercado de trabalho. "Uma coisa é fazer parte do mercado de trabalho e enfrentar problemas para conseguir emprego. Outra muito diferente é fazer parte de uma população que está distante desse mercado e não vai entrar nele", explica a professora.
Desigualdade racial extremaEnquanto o total de negros e pardos equivale a 50,7% da população brasileira, no universo dos miseráveis sem renda, eles representam 64,5%. Já a proporção de brancos, de 47,7% na população total, cai para 31,3% entre os miseráveis sem renda. Entre os indígenas a diferença também é grande. Os índios são 0,4% do total de brasileiros e 2,9% da população sem renda que vive em extrema pobreza.
Ações na área rural
Embora reconheça a necessidade de algum tipo de renda monetária para as famílias, a secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ana Fonseca, diz que, na área rural, além da ampliação do Bolsa Família, programa de transferência direta de renda, o Brasil sem Miséria prevê uma série de benefícios. Entre as ações que não envolvem repasse de dinheiro, estão construção de cisternas, assessoria técnica para agricultura familiar, distribuição de grãos para plantio e instalação de unidades de saúde.

MP Mulheres: Parceria do Projeto da Mancha Xavantes - DLIS com ...

MP Mulheres: Parceria do Projeto da Mancha Xavantes - DLIS com ...: A parceria do Projeto DLIS com o MP Mulheres na na Mancha Xavantes, proporcionou o destaque da luta das mulheres nesta sociedade moderna. E...

Parceria do Projeto da Mancha Xavantes - DLIS com o MP Mulheres


A parceria do Projeto DLIS com o MP Mulheres na na Mancha Xavantes, proporcionou o destaque da luta das mulheres nesta sociedade moderna. Em nossa história há uma lacuna referente às mulheres que ajudaram a construir esta Nação. Com a parceria temas como: Violência Doméstica e Familiar, Autonomia da Mulher no Mercado de Trabalho, através do Empreendedorismo e outros mais foram discutidos e desenvolvidos. Isto fez com que as mulheres da Mancha Xavantes entendessem que são protagonistas de suas histórias, que a invisibilidade de nós mulheres neste município e País terminou. Obrigada Fernanda, Luz Marina e Rosana, por todo o empenho e comprometimento, o Movimento de Mulheres de Belford Roxo e Baixada necessita de parcerias como esta.
Atenciosamente;
Thereza Cristina Santos - Dir. Presidenta do MP Mulheres  

terça-feira, 6 de setembro de 2011

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na Política

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na Política: A mulher brasileira tornou-se cidadã somente em 1932, quando adquiriu o direito de votar, e hoje o contingente feminino representa mais d...

Lugar de Mulher é na Política

A mulher brasileira tornou-se cidadã somente em 1932, quando adquiriu o direito de votar, e hoje o contingente feminino representa mais da metade do eleitorado. Esse número, no entanto, choca-se com o acanhado desempenho das mulheres nas últimas eleições. Foram eleitas[1] no País 317 prefeitas e 7.000 vereadoras, corresponde, respectivamente, a 5,7% e 11,61% dos eleitos,  isso considerando que desde 1995 vigora a lei que assegura uma cota mínima de participação de cada um dos sexos nas eleições proporcionais.
Essa quase inaptidão da mulher para participar da vida pública decorre, sem sombra de dúvida, tanto do pouco interesse dos homens em dividir o poder, como de alguns componentes de ordem cultural.
O ingresso da mulher no mercado de trabalho ocorreu com a Revolução Industrial, que buscou na mão-de-obra feminina a forma de baratear custos. A baixa auto-estima a fez aceitar remuneração inferior, ainda quando no desempenho da mesma função. Se tal fato levou a mulher para fora do lar, começando a contribuir para o sustento da família, os encargos domésticos continuaram sob sua exclusiva responsabilidade.
Assim, no limiar de uma nova era, é chegada a hora de poder-se afirmar, sem falso otimismo, que o século XXI será o século das mulheres. 
Mas não basta ser mulher para mudar a condição da mulher na política. É preciso que a política seja vista pela ótica da mulher. Só assim haverá uma inovação, e a participação feminina será uma conquista, não uma concessão.

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na Política

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na Política: Democracia é participação política e representação social. Como podemos dizer, então, que exercemos a plena democracia, se as mulheres, que...

Lugar de Mulher é na Política

Democracia é participação política e representação social. Como podemos dizer, então, que exercemos
a plena democracia, se as mulheres, que são 51% da população e do eleitorado brasileiro, ocuparam
menos de 12% dos cargos políticos disputados.
Na sua jornada, muitas vezes tripla – de trabalhadora, mãe e dona de casa –, a mulher lida de perto com
todas as questões sociais brasileiras. A educação dos filhos, o orçamento para as compras do mês, os juros
das compras a prazo, a saúde, a preocupação com a violência, o desemprego próprio, do marido, do filho,
do irmão... E, com sensibilidade e dedicação, elas vão encontrando as soluções para dar conta da vida.
É preciso fazer representar esse olhar feminino do mundo. É preciso fazer valer a experiência feminina
de gestão dos problemas cotidianos.
A presença das mulheres no espaço público tem quebrado preconceitos e promovido profundas mudan-
ças nas relações domésticas e sociais. É dessa forma que entendemos que as mulheres têm uma importante
contribuição para dar à política. Hoje, as mulheres representam metade do eleitorado no Brasil. Entretanto,
elas permanecem  minoria absoluta no Parlamento, no Executivo e no Judiciário, apesar da existência de
cotas previstas.
As câmaras municipais, as prefeituras, os governos e as assembléias legislativas precisam da força e da
capacidade administrativa das nossas cidadãs. Não é mais possível que um mundo em que homens e
mulheres compartilham as responsabilidades, os custos e os benefícios da modernidade seja governado
apenas pelos homens. Por isso, mais do que um direito, garantir a presença da mulher na vida pública
política é um dever e um compromisso que a sociedade assume com o desenvolvimento social e com a
melhoria das condições de vida.
Hoje temos uma Presidenta, vamos tomar isto como exemplo para as eleições de 2012.

Lugar de Mulher é na Política


História da participação das mulheres na política
Durante grande parte da História do Brasil, as mulheres não tiveram participação na política, pois a elas eram negados os principais direitos políticos como, por exemplo, votar e se candidatar. Somente em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito do voto. Também puderam se candidatar a cargos políticos. Nas eleições de 1933, a doutora Carlota Prereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira.
Principais conquistas das mulheres na política brasileira
- Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
- Em 1933, Carlota Prereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira
- Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
- Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e Cultura.
- Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
- Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
- Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT - Partido dos Trabalhadores) venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidente da República no Brasil