O MP Mulheres tem por finalidade desenvolver o potencial social, cultural, artístico e desportivo da criança, adolescente, mulher, família e idoso com recorte de gênero e étnico, buscando a cidadania e geração de renda.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
MP Mulheres: Mulheres dedicam mais do que o dobro de horas a tr...
MP Mulheres: Mulheres dedicam mais do que o dobro de horas a tr...: (Agência Brasil) Em 2011, as mulheres destinavam, em média, 27,7 horas semanais a afazeres domésticos, mais do que o dobro do tempo d...
Mulheres dedicam mais do que o dobro de horas a trabalhos domésticos em relação aos homens
(Agência Brasil) Em 2011, as mulheres destinavam, em média, 27,7 horas semanais a afazeres domésticos, mais do que o dobro do tempo dedicado pelos homens (11,2 horas). Na população ocupada, de 16 anos ou mais de idade, as jornadas se reduzem a 22,3 horas e 10,2 horas, para mulheres e homens, respectivamente.
Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais: Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira 2012, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto também ressalta o aumento da jornada com afazeres domésticos em relação a 2006, com maior expansão para as mulheres (1,3 hora). O resultado pode ser atribuído à menor oferta de trabalhadores domésticos e ao aumento real do rendimento da categoria, acima do verificado em outras atividades, o que dificulta a contratação desse tipo de serviço.
“Com efeito, pode-se afirmar que, apesar da participação conjunta de homens e mulheres no mercado de trabalho, não há uma divisão equânime das tarefas domésticas, cabendo às mulheres a responsabilidade pela maior parte desse tipo de trabalho”, constata o estudo.
A pesquisa mostra ainda que o trabalho doméstico informal vem caindo gradativamente, mas ainda é uma realidade para 6 milhões de mulheres. Em 2006, essas trabalhadoras somavam 6,2 milhões. Segundo o IBGE, essa redução do número de trabalhadoras domésticas “é resultado de vários fatores, como o aumento da escolaridade das mulheres e da oferta de postos de trabalho no setor de serviços”.
MP Mulheres: Para as mães trabalhadoras, um salário 11% menor
MP Mulheres: Para as mães trabalhadoras, um salário 11% menor: Fonte: O Globo/Agência Patrícia Galvão (O Globo) O principal motivo para a diminuição da população brasileira — a queda da taxa de f...
MP Mulheres: Para as mães trabalhadoras, um salário 11% menor
MP Mulheres: Para as mães trabalhadoras, um salário 11% menor: Fonte: O Globo/Agência Patrícia Galvão (O Globo) O principal motivo para a diminuição da população brasileira — a queda da taxa de f...
Para as mães trabalhadoras, um salário 11% menor
Fonte: O Globo/Agência Patrícia Galvão
(O Globo) O principal motivo para a diminuição da população brasileira — a queda da taxa de fecundidade — e o fato de que está caindo o número de pessoas mais jovens também trazem uma oportunidade para o país: como haverá menos crianças e adolescentes, o Brasil terá, portanto, mais dinheiro a ser investido per capita na Educação.
Além disso, o investimento nos mais jovens também vai permitir não só que a força de trabalho do futuro seja mais qualificada, mas que a parcela feminina dessa força de trabalho possa ter participação mais ativa no mercado, em vez de deixar de trabalhar para cuidar dos filhos.
Estudo inédito apresentado no Encontro Nacional de Estudos Populacionais deste ano, e realizado pela pesquisadora do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da UFMG Maíra Andrade Paulo, mostra que o custo de ser mãe no Brasil aumentou ao longo das últimas décadas: se em 1992 as mulheres que eram mães recebiam 4% menos que aquelas que não eram, em 2009 essa diferença salarial passou a ser de 11%.
Baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, o estudo também aponta defasagem salarial grande com o adiamento da maternidade: mulheres que tiveram o primeiro filho entre 18 e 21 anos, em 2009, ganhavam, por hora, pouco mais de R$ 4; mulheres que o tiveram entre 25 e 34 anos recebiam, por hora, R$ 8.
— É o que podemos chamar de penalidade da maternidade. As mulheres que não têm filhos, ou que adiam o momento de tê-los, conseguem investir na formação, o que faz com que possam conseguir empregos mais qualificados e que pagam mais. Além de participarem mais do mercado de trabalho: têm mais disponibilidade para assumir um cargo de chefia ou não precisam procurar uma função com horário mais flexível, que demanda menos e paga menos — destaca Maíra.
Segundo a pesquisadora, o custo de ficar fora do mercado aumenta justamente porque têm crescido as exigências de formação e qualificação:
— Então, quem consegue investir nisso ganha cada vez mais. Por isso, vemos que essa diferença salarial é maior nas regiões metropolitanas, áreas com maior competitividade; também é maior entre as mulheres brancas, pelas desigualdades educacionais entre brancos e negros, com as brancas conseguindo investir mais em educação.
— Então, quem consegue investir nisso ganha cada vez mais. Por isso, vemos que essa diferença salarial é maior nas regiões metropolitanas, áreas com maior competitividade; também é maior entre as mulheres brancas, pelas desigualdades educacionais entre brancos e negros, com as brancas conseguindo investir mais em educação.
Enquanto as brancas não mães, em 2009, ganhavam R$ 2,8 a mais por hora de trabalho que as brancas mães, pretas e pardas não mães ganhavam R$ 1,7 a mais por hora que as pretas e pardas mães. Já a diferença entre mulheres mães e não mães nas regiões metropolitanas era de R$ 3,6 por hora de trabalho; nas não metropolitanas, era de R$ 1,5.
Mãe cobra vagas em creches
Mariângela Lima, de 36 anos, estava no terceiro período de Pedagogia quando nasceu Artur, hoje com 3 anos. Teve de parar a faculdade — na equação que juntava filho e necessidade de trabalhar, não havia espaço para uma maior escolaridade que poderia lhe render um salário melhor.
Mariângela Lima, de 36 anos, estava no terceiro período de Pedagogia quando nasceu Artur, hoje com 3 anos. Teve de parar a faculdade — na equação que juntava filho e necessidade de trabalhar, não havia espaço para uma maior escolaridade que poderia lhe render um salário melhor.
— Nunca mais consegui voltar a estudar — conta a moradora da Tijuca, na Zona Norte do Rio, que hoje trabalha costurando para lojas.
Para Maíra Paulo, é preciso que haja políticas como criação de mais vagas públicas em creches e expansão do ensino público em tempo integral:
— A própria queda da taxa de fecundidade tem como um dos motivos essa dificuldade de a mulher conciliar trabalho e filhos. Além de esse investimento em creches e ensino integral ajudar as mulheres, ajuda na formação das crianças. O país pode aproveitar que terá menos crianças para investir mais na infância. É, aliás, o momento para isso, pois ainda temos mais pessoas na ativa; quando isso mudar, o peso dos idosos vai ser maior.
— A própria queda da taxa de fecundidade tem como um dos motivos essa dificuldade de a mulher conciliar trabalho e filhos. Além de esse investimento em creches e ensino integral ajudar as mulheres, ajuda na formação das crianças. O país pode aproveitar que terá menos crianças para investir mais na infância. É, aliás, o momento para isso, pois ainda temos mais pessoas na ativa; quando isso mudar, o peso dos idosos vai ser maior.
Essa oportunidade para um investimento maior em Educação é destacada por Naércio Menezes Filho, do Insper. Ele cita estudo que orientou de Stephanie Ruas, da USP, apontando que, como haverá menos crianças, com crescimento médio do PIB de 3% ao ano, o gasto por aluno da educação básica iria de R$ 4 mil em 2010 a R$ 10 mil em 2030.
— O melhor é aproveitar a virada demográfica para redirecionar recursos para o ensino básico — diz.
MP Mulheres: Repassando;Ministra Eleonora inaugura reunião de ...
MP Mulheres: Repassando;
Ministra Eleonora inaugura reunião de ...: Repassando; Ministra Eleonora inaugura reunião de altas autoridades da mulher do Mercosul e aponta desafios para 2013 Em...
Ministra Eleonora inaugura reunião de ...: Repassando; Ministra Eleonora inaugura reunião de altas autoridades da mulher do Mercosul e aponta desafios para 2013 Em...
Repassando;
Ministra Eleonora inaugura reunião de altas autoridades da mulher do Mercosul e aponta desafios para 2013
Em seu discurso como presidenta Pro Tempore, Menicucci aponta agenda em defesa da igualdade de gênero em encontros internacionais da América Latina
Ministra Eleonora preside os
trabalhos da reunião do Mercosul
Consolidação
dos direitos de trabalhadoras domésticas, enfrentamento à violência contra as
mulheres nas regiões de fronteira, estabilidade política para igualdade de
gênero no Mercosul e avanço em direitos sexuais e reprodutivos. Esses foram os
desafios listados pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas
para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), na cerimônia de abertura
da 2ª Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher do Mercosul (RMAAM). O
encontro foi inaugurado por ela na condição de presidenta Pro Tempore da RMAAM
na noite de segunda-feira (03/12), no Palácio Itamaraty, em Brasília.
A
ministra brasileira conduziu a solenidade manifestando que os órgãos nacionais
de políticas para as mulheres devem “promover a defesa intransigente da
igualdade de gênero”. Segundo ela, dois encontros internacionais exigirão
intensa articulação regional, a fim de garantir os direitos das mulheres. Citou
a Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento da América Latina e
Caribe, que acontecerá em agosto de 2013, no Uruguai, como um encontro decisivo
por promover os debates na região sobre Cairo + 20, programada para 2014. E
apontou a Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, que
ocorrerá em outubro de 2013, em Santo Domingo, como outro espaço determinante
para a igualdade de gênero, no qual estarão em evidência empoderamento das
mulheres e tecnologias de comunicação e informação.
Menicucci
salientou que as delegações dos países da América Latina, em especial as do
Mercosul, deverão incidir em favor da defesa e do avanço dos direitos das
mulheres nos campos de igualdade de gênero, raça e etnia e do acesso à saúde
sexual e direitos sexuais e reprodutivos de homens e mulheres, inclusive, no
campo de raça e etnia.
Ela
avaliou que, desde as primeiras articulações da extinta Reunião de Ministras do
Mercosul (REM) até a constituição da RMAAM, os organismos de mulheres da região
se ampliaram e conquistaram mais força nos governos. “Quanto mais status nos
governos, mais fortes seremos e mais conquistas teremos”, disse a ministra
brasileira.
Dizendo-se
alegre e emocionada em receber ministras e altas autoridades da mulher do
Mercosul no Palácio Itamaraty, a ministra Eleonora saudou o início dos
trabalhos da 2ª RMAAM e convocou as delegações: “nosso maior desafio é em
gênero e raça para que a igualdade seja, de fato, uma realidade”.
A
diretora da Representação Especial para Assuntos da Mulher da Mulher da Chancelaria
Argentina, María Julia Rodríguez, enfatizou o papel estratégico da RMAAM e o
trabalho a ser feito para eliminar o tráfico de mulheres na região. “Para a
Argentina, esse espaço do Mercosul é importante para elaborar políticas que
tenham grande efetividade na ampliação e aprofundamento dos direitos das
mulheres”, afirmou.
“Falar
em democracia é falar em direitos das mulheres. Esses são parâmetros centrais e
nosso desafio na região”, frisou a diretora do Instituto Nacional das Mulheres
do Uruguai, Beatriz Ramirez.
De
acordo com ela, Cairo + 20 é “um momento de inflexão importante” e já traz a
necessidade de uma agenda articulada entre as altas autoridades da mulher do
Mercosul. “Temos de investir na construção da democracia, para que a América
Latina deixe de ser o continente mais desigual do mundo. Para isso, autonomia
econômica e física e tomada de decisões continuam a ser agendas e desafios para
o nosso trabalho”, completou Ramirez.
Enfrentamento à violência – A vice-presidenta do Instituto
Nacional da Mulher, Judith López Guevara, conclamou a RMAAM para a urgência do
enfrentamento à violência contra as mulheres nas áreas de fronteira. Ela
considerou positivo o trabalho de cooperação existente entre o Brasil e a
Venezuela, por meio dos municípios de Pacaraima e Santa Helena, saudando a
liderança da SPM por meio da interlocução da secretária nacional de
Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Judith
Guevara classificou os equipamentos Casa da Mulher Indígena, Casa da Mulher
Migrante e Comitê Fronteiriço como espaços de promoção dos direitos humanos das
mulheres. E propôs: “temos de buscar mais instrumentos que nos façam similares
na integração”.
A
embaixadora Glaucia Gauch, do Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais
do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, deu as boas-vindas,
salientando ser “uma honra o Palácio
Itamaraty sediar a reunião de ministras e altas autoridades do Mercosul”. A
diplomata falou sobre a realidade de violência e exploração sexual de mulheres
e meninas que deve ser combatida pelo conjunto dos países da região. Conforme
Gauch, com a RMAAM “o bloco reafirma que não pode haver desenvolvimento
econômico e social, se não houver a participação das mulheres em todos os
processos decisórios”.
Ela
enfatizou o papel do movimento de mulheres e da sociedade civil, uma vez que “o
sucesso das ações não depende somente do compromisso dos governos”. Para a
embaixadora, a RMAAM pode contribuir “para um novo marco na região livre de
violência e discriminação”.
Na
solenidade, foram entregues os diplomas de participação às pessoas que venceram
o concurso regional de audiovisuais “Paridade é igualdade” sobre participação
política das mulheres. Também houve lançamento da revista do Observatório
Brasil de Igualdade de Gênero, vinculado à SPM.
A
cerimônia teve a presença do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella,
dirigentes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
Desenvolvimento Agrário, Cultura e da Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial (Seppir). Pelo corpo diplomático, estiveram presentes os
embaixadores da Bolívia, Jerjes Justiniano, e do Peru, Jorge Medina, e pelo
Sistema das Nações Unidas, o coordenador-residente Jorge Chediek e
representantes das agências ONU Mulheres, OIT, UNFPA e OPAS.
Continuidade dos trabalhos - As ministras e altas autoridades
debatem, até quarta-feira (05/12), no Palácio Itamaraty, entre outros temas, a
proposta de diretrizes de política de gênero para a região, o projeto “Fortalecimento
da institucionalidade e da perspectiva de gênero no Mercosul” e a estrutura
administrativa da RMAAM frente à finalização desse projeto.
Outro
ponto em debate será a atuação articulada da RMAAM nos diferentes eventos
previstos na agenda internacional, entre eles, a “I Conferência Regional sobre
População e Desenvolvimento da América Latina e Caribe”, a “XII Conferência
Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe” e a “57ª sessão da
Comissão sobre a Situação da Mulher (ONU)”.
2ª Reunião de Ministras e Altas Autoridades da Mulher
do Mercosul (RMAAM)
Data:
3 a 5 de dezembro de 2012
Local:
Palácio do Itamaraty (Esplanada dos Ministérios - Bloco H) – Brasília/DF
Assessoria de
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as
Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
www.spm.gov.br
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