segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MP Mulheres: Título: RESGATE DE NOSSA HISTÓRIA

MP Mulheres: Título: RESGATE DE NOSSA HISTÓRIA: Subtítulo: PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE Nós mulheres desde o início da colonização do País, fizemos his...

Título: RESGATE DE NOSSA HISTÓRIA

Subtítulo: PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NA HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE

Nós mulheres desde o início da colonização do País, fizemos história, mesmo tendo poucos registros da participação feminina no processo de colonização do Brasil. Como é difícil coletar as referências sobre as filhas da terra que aqui viviam, quando chegaram os primeiros colonizadores.

 Quem foram às índias, as europeias
 e africanas que ajudaram a construir esta Nação na época da colonização? Os livros de história não retratam com a devida importância o papel fundamental das mulheres na história do país. Mulheres como as índias Bartira, Paraguaçu e Arco-Verde e as outras onde estão? As chamadas órfãs da rainha, meninas européias, que chegaram ao Brasil, em 1551, para dar início ao processo de colonização portuguesa. E devemos lembrar e homenagear, a força e a coragem das mulheres africanas, que foram obrigadas a atravessar o Atlântico, para fazerem parte de uma historia vergonhosa de escravidão, foram sujeitadas a um cotidiano, em condições desumanas, submetidas ao trabalho escravo, as chibatas e ao tronco! 

Neste contexto de invisibilidade da mulher na colonização do País, devemos ressaltar o quanto foi dura à colonização na Baixada Fluminense. Temos a obrigação de resgatar a história das militantes da nossa Baixada Fluminense.

Mulheres como: Armanda Álvaro Alberto (1892 – 1974), Presidente da União Feminina do Brasil (UFB), entidade criada em meio à efervescência política de 1935, Professora Regional de Meriti, Armanda procurou romper com a discriminação que se expressava na legislação que mantinha a mulher em situação humilhante. Repudiava tanto o Código Civil como o Código Comercial, que precisavam ser modificados para que a MULHER deixasse de ser uma sombra sem individualidade política. Presa sob a acusação de participar do movimento comunista de novembro de 1935.   Seu nome figurava em notícias de jornais como “Eva – agitadora – a União Feminina é um disfarce do Partido Comunista”.

Lydia da Cunha –(1921–1987), nascida em Ramos a 27 de maio de 1927, tem seu registro como militante do movimento de mulheres em sua residência em Duque de Caxias – Rua 19 de Março, 260. Participante aguerrida da União Feminina Duque de Caxias (UFDC), participante da Federação de Mulheres do Brasil (FMB). 

Lourdes Batista (1928- 2002), nascida em Minas Gerais. Moradora de Nova Iguaçu, Bairro do Carmari a partir de 1950, devido sua militância foi eleita vice–presidente da Associação de Moradores de Carmari e participou do Congresso de fundação da Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ). Em seguida, com a mesma intensidade, participou do congresso de fundação da Federação das Associações dos Moradores de Nova Iguaçu (MAB), da fundação da Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM). Esteve à frente das lutas por saneamento básico, coleta de lixo, fim da taxa de iluminação pública e da taxa escolar, pelo passe livre para estudante e pela construção de um hospital público.  Lourdes conseguiu pela Caritas Diocesana em convênio com a prefeitura um mini-posto de saúde, que funcionou na sede da Associação entre 1986 e 1988, foi representante do MAB na FAMERJ e na CONAM, foi Secretária de Cultura do MAB. 

Terezinha Lopes, nascida em Magé, em 02 de outubro de 1928, passou a morar a partir de 1957, no bairro Jardim Gláucia município de Nova Iguaçu, hoje Belford Roxo, esteve à frente da luta por uma escola pública no bairro, permanentemente dedicada aos interesses coletivos, participou da fundação da Federação das Associações de Moradores do Rio de Janeiro (FAMERJ) e da Confederação Nacional dos Moradores (CONAM).

Azuleicka Sampaio Rodrigues nasceu em 08 de setembro de 1933, em Recreio, Minas Gerais. Aos 13 anos foi morar no Rio de Janeiro. Em 1974 mudou-se para Baixada Fluminense, onde foi morar no bairro Vila Entre Rios, na época município de Nova Iguaçu, hoje Belford Roxo, participou do grupo Coordenação Pró-Federação, embrião da futura Federação das Associações dos Moradores de Nova Iguaçu (MAB). Em 1978, participou da organização do primeiro debate “Nova Iguaçu, Município Problema”, que reuniu cerca de três mil participantes e originou um forte movimento comunitário. Sempre à frente das campanhas e lutas da comunidade, em 1979 foi convidada a compor a primeira Comissão Diocesana de Justiça e Paz, visitando e debatendo em vários municípios do Estado. Ajudou a fundar a Federação das Associações de Moradores de Nova Iguaçu (MAB), tendo sido eleita presidente em duas gestões seguidas, de 1981 a 1985, e depois diretora em outras ocasiões. Trabalhou ainda com Dom Adriano Hipólito, de 1978 até o falecimento do bispo de Nova Iguaçu, em 1995.

Estas mulheres deram iniciou há vários movimentos e dentre eles devemos ressaltar o Rabo de Saia (N. Iguaçu, D. de Caxias e Belford Roxo), Rede de Mulheres da Baixada (Nova Iguaçu), União Brasileira de Mulheres, Fórum de Mulheres da Baixada Fluminense (São João de Meriti) todos estes mencionados são oriundo das mulheres da Baixada Fluminense, da década de 70, mulheres ainda na militância, e outras como Lucinha, que participou do Plano Diretor de Belford Roxo e morreu defendendo sua Terra Belford Roxo e a Baixada Fluminense. Ela, oriunda do Rabo de Saia, da FAMERJ, da CONAM e da Federação das Associações de Moradores de Belford Roxo (FEMAB).  Nesta lista eu Thereza Cristina do MP Mulheres me coloco e a todas as companheiras do Curso de Formação Agentes Sociais de Direitos Humanos.  Estamos dando continuação aos Movimentos Sociais: Movimento de Mulheres, ao Movimento Feminista, Economia Solidária e etc.

Os Movimentos de Mulheres objetivam, empoderar as mulheres, fortalecendo sua capacidade de interferir amplamente na sociedade. Todas nós devemos ter a plena consciência que somos, sujeitos capazes de produzir transformações sociais, seja no relacionamento com esferas do poder, na atuação conjunta com outros sujeitos respeitando as diferenças e buscando a superação das desigualdades de toda ordem, estabelecendo alianças internas e com parceiros externos aos movimentos de Mulheres, trabalhando a democratização de informações, atuando para o exercício de liderança.



 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

MP Mulheres: Breve história de MARIA DA PENHA: um mulher lutado...

MP Mulheres: Breve história de MARIA DA PENHA: um mulher lutado...

MP Mulheres: Lei Maria da Penha

MP Mulheres: Lei Maria da Penha

MP Mulheres: Igualdade de género: Leonor Valente Monteiro at TE...

MP Mulheres: Igualdade de género: Leonor Valente Monteiro at TE...: Igualdade de Gênero -  A Luta do Movimento de Mulheres

Igualdade de género: Leonor Valente Monteiro at TEDxGuimaraesWomen

Igualdade de Gênero -  A Luta do Movimento de Mulheres

Lei Maria da Penha

Breve história de MARIA DA PENHA: um mulher lutadora.

sábado, 22 de junho de 2013

MP Mulheres: MP Mulheres: A Policia que reprime

MP Mulheres: MP Mulheres: A Policia que reprime: MP Mulheres: A Policia que reprime : DE Thereza Cristina Santos: A Polícia esta sendo extremamente truculenta nos Manifestos, mas é esta é a...

MP Mulheres: A Policia que reprime

MP Mulheres: A Policia que reprime: DE Thereza Cristina Santos: A Polícia esta sendo extremamente truculenta nos Manifestos, mas é esta é a mesma Policia que atua nas favela e ...

A Policia que reprime

DE Thereza Cristina Santos:
A Polícia esta sendo extremamente truculenta nos Manifestos, mas é esta é a mesma Policia que atua nas favela e na Baixada Fluminense, utilizando como defesa de seus atos o combate ao trafico. Hoje estamos sentindo na CARNE esta truculência, esta policia veio para o asfalto e utiliza dos mesmos recursos para reprimir não só o vândalo, mas o filho do operário, da empregada doméstica, do profissional liberal e também o filho, a filha do Policial porque todos os jovens estão na rua pedindo, clamando UM Basta à falta de direitos humanos, porque sem SAÚDE, EDUCAÇÃO, MORADIA DIGNA, SEGURANÇA PÚBLICA, TRANSPORTE PÚBLICO de qualidade e valor compatível com nossa realidade salarial e TRANSPARÊNCIA PÚBLICA, não há Democracia e Cidadania, já que estes conceitos são um conjunto de direitos claramente violados Pelo Poder Público. Amigos policiais em vários momentos gritamos, protestamos em defesa de melhores condições de trabalho para o Policial militar e civil. Saímos em sua defesa, lembrem disto. Não vamos repetir a época da ditadura, A polícia esta para DEFENDER A VIDA, e não só preocupada com o Patrimônio Público, mesmo sendo esta a unica preocupação de nossa Presidenta. Ditadura nunca mais!!!!


Manifesto em Belford Roxo 21/ 06 às 15h30








sexta-feira, 17 de maio de 2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na luta e na Mobilização!!

MP Mulheres: Lugar de Mulher é na luta e na Mobilização!!: O MP Mulheres comemorou o Dia, o mês Internacional da mulher com LUTA e MOBILIZAÇÃO, juntamente com as demais instituições do seguimento....

Lugar de Mulher é na luta e na Mobilização!!


O MP Mulheres comemorou o Dia, o mês Internacional da mulher com LUTA e MOBILIZAÇÃO, juntamente com as demais instituições do seguimento.

O Dia Internacional da Mulher – 8 de março é marcado por luta e o sofrimento para a conquista da emancipação das mulheres. Nessa data em Nova York na fábrica Cotton em 1857 foi realizada uma manifestação coletiva feminina, que, através da greve, reivindicava melhores condições de trabalho, jornada de 10 horas diárias e melhores salários. A greve terminou em tragédia, pois os patrões não cederam e mandaram atear fogo ao prédio, matando a todas aproximadamente 129 mulheres. Em sua memória, durante o II Congresso das Mulheres Socialistas, em Copenhague em 1910, Clara Zetkin militante do Movimento Feminista alemão, propõe essa data como referência para todas as mulheres do mundo celebrem e comemorem suas lutas. Em 1977 essa data é reconhecida oficialmente pela UNESCO, antes a ONU havia realizado em 1975 a 1ª Conferência Internacional da Mulher no México, reconhecendo 8 de março, quando declarou 1975-1985 a década da mulher. Enfim 8 de março para nós militantes é um dia de luta, mobilização, resistência e compromisso com a vida. 
A História da participação política das mulheres na América Latina e no Brasil tem origem na luta pelo direito a instrução, pois, até o início do século XIX, se restringia o acesso das mulheres às escolas e à habilitação profissional. Só a partir de 1827, surgiu à primeira regulamentação que permitia às mulheres freqüentarem o ensino elementar e, finalmente, em 1871, reorganizou-se o ensino de formação para o magistério. Com a industrialização. A convivência de mulheres e crianças nas fábricas, no Brasil, foi desoladora: tinham uma jornada de até 16 horas diárias, dormindo e se alimentando entre máquinas. Ao lado de homens nas oficinas, acabavam por receber salários menores

Em 1917, as mulheres participaram da grave geral, parando fábricas e participando de comícios e outras manifestações;
Em 1919, Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira representaram as brasileiras no Conselho Feminino Internacional do Trabalho, nesta Conferência foram aprovados os princípios de salário igual, sem distinção de sexo, para o mesmo trabalho, e a obrigação de cada Estado de organizar um serviço de inspeção, incluindo mulheres, a fim de assegurar a aplicação das leis e regulamentos para a proteção dos trabalhadores. O direito de voto, batalhado pelas norte-americanas em 1920, foi conquistado no Brasil em 1928, no Rio Grande do Norte, e estendido, em 1932, a todo território nacional. O Movimento das Mulheres ressurgiu, no Brasil, nos anos 70, em torno das campanhas pela anistia política, contra a carestia, pelas liberdades democráticas, por trabalho, creches, planejamento familiar e contra a violência. Nos anos 80, as mulheres também participaram das campanhas eleitorais, da campanha pela Constituinte e do processo institucional de criação de conselhos e delegacias específicas. Nesse contexto de lutas, participaram tanto intelectuais, quanto populares, mulheres brancas e negras, que se organizaram em torno dos problemas que lhes são próprios.

8 de março e 30 de abril são dias de reflexão e avaliação de nossas conquistas e perdas
Tivemos grandes conquistas, no Governo de Getúlio Vargas com a reforma da Constituição tivemos direito ao voto em 24 de fevereiro de 1932 e conquistamos o direito a cargos políticos do executivo e legislativo. No decorrer da história de luta do Movimento Feminista no Brasil, tivemos o reconhecimento da profissão - agricultora, aposentadoria e salário maternidade para trabalhadoras rurais, auxílio doença, reconhecimento do trabalho das donas de casa, direito à cidadania com campanhas de acesso a documentação. Direito à titularidade da terra e habitação, criação e implantação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), Delegacia de Atendimento às Mulheres, Casa abrigo, Conselho Nacional de Defesa das Mulheres, maior participação política - cota para as mulheres, maior participação das mulheres nos Cargos Eletivos e na Administração Pública, licença maternidade de 6 meses, reconhecimento da profissão da empregada doméstica e ampliação de direitos dentro da CLT, regulamentação da aposentadoria das donas de casa e a demonstração de nossa força de articulação, nossa competência e ética   com a eleição de uma Mulher para a Presidência da República e outra nomeada como Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Queremos mais.....

Necessitamos romper com o silêncio, romper com as desigualdades e as discriminações vivenciadas pelas mulheres, em particular pelas mulheres negras, indígenas, trabalhadoras rurais, trabalhadoras domésticas, lésbicas, portadoras de necessidades especiais, jovens e idosas.

O Estado deve investir na ampliação do orçamento para programas de combate à violência! - Prisão e punição exemplar para os agressores de mulheres - Implementação dos Centros de Referência da Mulher, financiados pelo Estado, como parte do sistema de proteção social, com poder de acatar denúncias, garantir apoio jurídico, médico e psicológico às mulheres vítimas de violência, com atendimento em tempo integral - Imediata construção de casas-abrigo, com orientação, formação profissional e infra-estrutura necessária para abrigar e assistir mulheres e filhos em situação de violência - Construção de Casas de passagem para assistir e hospedar as mulheres em situação de violência que não possuem para onde ir - Implantação de Políticas públicas habitacionais para garantir moradia. O movimento também cobra a criação de creches gratuitas, com unidades em horário integral e com qualidade para que as trabalhadoras possam ter um ambiente educacional favorável para deixarem seus filhos - Lutamos também pela criação de Programa de atenção às Mulheres Gestantes, com prioridade de atendimento médico e hospitalar humanizado na hora do parto; – Pela criação de Programa de Prevenção e Atenção à Gravidez na adolescência – Implantação da notificação compulsória nos hospitais públicos, da violência praticada contra as mulheres – Fortalecimento do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher – Criação ou Fortalecimento de Secretaria ou Coordenadoria de Políticas para as Mulheres - Criação de mecanismos municipais de micro-crédito, criando condições especiais de acesso às mulheres chefes de família - Implantação de programa de alfabetização para mulheres – Criação de políticas afirmativa para 3ª idade, com a criação e implantação de centros de convívio com horário integral e funcionamento compatível com o mercado de trabalho  
– Criação de Programa de Redução de Danos no enfrentamento ao uso de drogas.     
Responsável pela matéria: Thereza Cristina Santos


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Violência e pressão política fazem Brasil cair no ranking de liberdade de imprensa

(Estadão.com) País é superado por Argentina e Peru; entidade atribui queda a violência e pressões políticas.
O Brasil caiu nove posições no Ranking de Liberdade de Imprensa Mundial de 2013 e agora ocupa a 108ª colocação entre 179 nações. Na lista do ano passado, o país já havia caído 41 posições em relação a 2011.
Segundo a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteira, que atua na defesa da liberdade de imprensa em todo o mundo, ''o cenário da mídia brasileira enfrenta graves distorções''.
''Fortemente dependente de autoridades políticas no nível estadual, a mídia regional está exposta a ataques, violência física contra seus profissionais e censura provocada por ordens judiciais, que também atingem a blogosfera'', afirma o texto do relatório.
Esses problemas, segundo o documento, ''foram exacerbados por atos de violência durante a campanha municipal de outubro de 2012''.
Em uma escala de 0 a 100, em que 0 representa total respeito à liberdade de imprensa e 100, o oposto, o Brasil fez 32,75 pontos.
De acordo com a Repórteres Sem Fronteira, os critérios para elaborar o ranking incluem avaliações sobre pluralismo, independência da mídia, ambiente de trabalho e autocensura, legislação, transparência e infraestrutura.
América Latina
Na América Latina e no Caribe, as nações que melhor figuram na relação são a Jamaica, na 13ª posição (um avanço de três posições), e a Costa Rica, que está em 18º lugar (e subiu uma posição).
Entre os sul-americanos, o país que melhor figurou no ranking foi o Uruguai, que ocupou o 27º lugar e cresceu cinco colocações.
No continente americano, o Brasil ficou atrás ainda de Suriname (31º), Estados Unidos (32º), El Salvador (38º), Trinidad e Tobago (44º), Haiti (49º), Argentina (54º), Chile (60º), Nicarágua (78º), República Dominicana (80º), Paraguai (90º), Guatemala (95º) e Peru (105º).
O Peru subiu dez posições e passou à frente do Brasil no ranking. Mas a liberdade de imprensa no país está à frente de outras nações da região, como Bolívia (109º), Venezuela (117º) e Equador, que caiu 15 colocações e agora está em 119º.
Com um total de seis jornalistas mortos no ano passado, o México manteve o status de país mais perigoso para jornalistas nas Américas e teve uma das piores colocações da região (153ª). O pior desempenho do continente americano foi o de Cuba (171º), considerada também um dos dez países da lista com o pior índice de liberdade de imprensa.
Perigo
Entre os países considerados mais perigosos para a atividade jornalística figuram a Somália (175º), seguida do México e do Paquistão (159º).
A nação classificada como a mais perigosa para jornalistas foi a Síria (176º). Outros países do Oriente Médio sacudidos pela onda de protestos populares conhecida como Primavera Árabe também figuram em posições baixas na lista.
Tunísia, Egito e Tunísia, que promoveram a derrubada de regimes autocráticos, ocupam respectivamente a 138ª, a 158ª e a 131ª colocações. Outras nações do Oriente Médio também aparecem entre as mais baixas colocações, como Omã (141º) e Iêmen (169º).
O relatório afirma que ''alguns dos novos governos levados ao poder pelos protestos se voltaram contra jornalistas e blogueiros que cobriram as manifestações desses movimentos e suas aspirações por mais liberdade''.
Topo e base
Os mesmos três países que lideraram o ranking no ano passado novamente ocupam o topo da lista na relação deste ano.
Na primeira posição, a Finlândia voltou a ser classificada como o país que mais respeita a liberdade de imprensa, seguida, respectivamente, da Holanda e da Noruega.
Segundo a Repórteres sem Fronteira, apesar de serem seguidos diferentes critérios, que vão da legislação dos diferentes países até atos de violência praticados contra jornalistas, há um padrão recorrente tanto nas primeiras como nas últimas colocações.
''Países democráticos ocupam o topo da relação, enquanto países ditatoriais ocupam as últimas três posições. Novamente, são os mesmos três do ano passado, Turcomenistão (177º), Coreia do Norte (178º) e Eritréia (179º)'', afirma o documento.
Além destas três, nas últimas colocações figuram ainda Cuba , Vietnã (172º), China (173º), Irã (174º) e Somália.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

MP Mulheres: Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares...

MP Mulheres: Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares...: (BBC Brasil)  Milhares de pessoas participaram de manifestações pacíficas neste sábado em diversas cidades da Índia para para exigir do go...

Após morte de vítima de estupro coletivo, milhares protestam na Índia por maior proteção às mulheres


(BBC Brasil) Milhares de pessoas participaram de manifestações pacíficas neste sábado em diversas cidades da Índia para para exigir do governo maior proteção para mulheres.
Os protestos ocorrem após a morte de uma jovem que estava internada em um hospital após ser vítima de um estupro coletivo em um ônibus em Nova Déli.
A mulher, uma estudante de medicina de 23 anos que não foi identificada, morreu neste sábado em Cingapura. Ela estava internada desde 16 de dezembro, quando ocorreu o ataque.
Protestos, caminhadas e vigílias noturnas ocorreram em diversas localidades, entre elas Nova Déli, Calcutá, Mumbai e Bangalore.
Segundo o correspondente da BBC Sanjoy Majumder, as manifestações deixaram de se referir apenas ao caso da estudante, passando a questionar como país trata as mulheres de forma geral.
Em Nova Déli, mais de 4.000 pessoas se reuniram no observatório Jantar Mantar para se manifestar.
De acordo com Majumder, a área é uma das únicas onde é permitido protestar na cidade.
Na região central de Nova Déli, reuniões de mais de cinco pessoas foram proibidas. A medida foi uma reação das autoridades a uma onda de protestos de rua violentos - deflagrados pelo estupro coletivo da estudante.
A segurança também foi reforçada nas proximidades de prédios públicos e tropas de controle de multidões ficaram de prontidão na cidade.
Mesmo assim, milhares de manifestantes fizeram uma marcha silenciosa pela cidade.
Um dos manifestantes, Poonam Kaushik, atribuiu o ataque à "ineficiência do governo em garantir a segurança das mulheres em Nova Déli". Ele disse ainda que a morte da estudante deve gerar "ainda mais ódio".
Uma faixa levada por manifestantes dizia aos políticos: "não queremos suas condolências. Não queremos seus sentimentos falsos! Exigimos ação imediata por leis mais duras contra agressões sexuais".
Uma ministra do governo, Sheila Dikshit, descreveu o episódio como "um momento verhgonhoso" para o país. Ela tentou falar com os manifestantes, mas foi vaiada.
Também houve reações negativas na mídia local. Em um editorial, o jornal Times of Indiapediu mudanças amplas na sociedade e lembrou que a violência contra mulheres ocorre tanto nas ruas como em suas próprias casas.
Agressões
Manifestações pacíficas se espalham por Calcutá, Nova Déli, Bangalore e Mumbai
A equipe do Hospital Mount Elizabeth, em Cingapura, onde a jovem estava internada, disse que ela ''faleceu em paz'', neste sábado, tendo sua família a seu lado.
Seu quadro era extremamente delicado. Ela sofreu uma parada cardíaca, uma infecção no pulmão e no abdômen, além de dano cerebral.
Após ir ao cinema, a jovem havia pego um ônibus com um amigo para chegar à região de Dwarka, no sudoeste de Nova Déli.
Dentro do ônibus foi violentada durante uma hora por diversos homens. Depois, ela e o amigo foram espancados com barras de ferro e lançados para fora do ônibus nus e com o veículo em movimento.
Seis homens presos sob suspeita de participação no crime são agora acusados de homicídio.
Desde a agressão no ônibus, autoridades do país têm feito anúncios sobre medidas destinadas a tornar Nova Déli mais segura para mulheres.
Elas incluem a intensificação de patrulhas policiais durante a noite, inspeções em ônibus e a proibição de que esses veículos circulem com janelas pintadas ou cobertas por cortinas.
O governo disse ainda que publicará na internet os nomes, fotos e endereços de condenados por estupro.
As autoridades criaram ainda dois comitês. Um deles acelerará julgamentos de casos de violência sexual contra mulheres. O outro investigará as falhas que possibilitaram o estupro coletivo do dia 16.
A imposição da pena de prisão perpétua para estupradores chegou a ser proposta pelo governo, mas os manifestantes estão exigindo a pena capital.

MP Mulheres: MP Mulheres: O que é Violência Contra à Mulher ?

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MP Mulheres: O que é Violência Contra à Mulher ?

MP Mulheres: O que é Violência Contra à Mulher ?: Q ualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito pú...

MP Mulheres: MP Mulheres: OS 12 Direitos da Mulher

MP Mulheres: MP Mulheres: OS 12 Direitos da Mulher: MP Mulheres: OS 12 Direitos da Mulher : Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas os direitos das mulheres são: Direito à vida Direito à...

MP Mulheres: O ORÇAMENTO VAI MUDAR, A TRANSPARENCIA VAI DIMINUI...

MP Mulheres: O ORÇAMENTO VAI MUDAR, A TRANSPARENCIA VAI DIMINUI...: Orçamento 2013: a transparência ameaçada Em tempos de compromisso do governo com o acesso da sociedade às informações públicas, com a ed...